Bienal termina como uma grande festa do livro e de seus escritores, ídolos da juventude.
*por André Luiz Cardoso
Foto: Divulgação
A XIV Bienal Internacional do Livro chegou ao fim neste domingo(20) depois de 11 dias de sucesso e já deixa saudades. Foi maravilhoso ver a participação do público, leitor diário, semanal, mensal, anual, ou aqueles que só lêem em anos de bienal, mas não importa, foram lá. Deixaram a novela da TV para o dia seguinte, esqueceram os sites de bate-papo, a paixão pela internet e games e foram andar pela Bienal, folhear livros, enfrentar horas na fila para um simples aperto de mão no ídolo-escritor. Isso mesmo, a Bienal teve seus ídolos gritados, chorados e amados como se fossem integrantes de um grupo musical para jovens roqueiros. Mas o que é melhor, são escritores que com suas obras, arremataram milhares de fãs por todo o País. Nomes como Talita Rebouças, Ziraldo, Meg Cabot, Bernard Cornwell levaram aos pavilhões do Riocentro, centenas de crianças, adolescentes e jovens que aos prantos, gritavam enlouquecidos por estarem pertos da pessoa que escreveu um livro ou uma série deles. Isso é o que fez e faz a diferença na Bienal, a oportunidade de estar perto daquele ser que escreveu um texto e que mudou a vida de uma pessoa, ou escreveu algo tão profundo, que vai me marcar para o resto da minha. E quem foi a Bienal pôde sentir isso. Não foram gritos histéricos por aquele novo ator da novela 'teen" e nem tão pouco por aquele integrante da banda de rock-pop, que canta, balançando a cabeça e jogando os cabelos para o lado, uma letra que resume toda a música em uma só frase. Foram por artistas do livro. Um trabalho difícil, que é fazer alguém comprar o seu livro e ler, a etapa mais complicada. A maioria da população, por falta de tempo, dinheiro ou interesse não gosta de ler. No entanto, a Bienal venho para desmistificar um pouco essa teoria de que os jovens brasileiros não gostam de ler. No domingo, último dia da Bienal no Riocentro, foi para nós, que ficamos ligados em sua programação e em seus acontecimentos durante 11 dias, uma espécie de terça-feira de Carnaval . O último dia de uma grande festa da cultura, do lazer e acima de tudo de conhecimento. Confesso que a segunda-feira (21) foi uma "segunda-feira de Cinzas". E o que é pior, no ano que vem, não tem mais. Só em 2011. Mas, vamos esperar, falta pouco para setembro deste ano chegar. Até lá, vamos comprar mais livros, conhecer novos autores e aguardar a presenças dos novos ídolos-escritores. Então, até lá! Temos um encontro marcado entre 1 e 11 de setembro de 2011.
*Professor da disciplina Cobertura Jornalística de Grandes Eventos, campus Tijuca e Niterói.
.
Bem Vindo!
A partir desta quinta-feira, 10 de setembro, e até o próximo dia 20, você vai ficar sabendo sobre o que está acontecendo na XIV BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO DO RIO DE JANEIRO, através desse blog, produzido pelos alunos de Jornalismo da Universidade Candido Mendes, campus Tijuca e Niterói, que estão no Riocentro, em Jacarepaguá, zona oeste da cidade.
Nossos repórteres estão percorrendo os 55 mil metros quadrados, em três pavilhões, e vão trazer para você as novidades desse grande evento literário, considerado um dos mais importantes do país.
Nestes 11 dias, são esperadas mais de 600 mil pessoas, 950 expositores que vão colocar mais de 100 mil títulos à disposição do público, além de 100 autores brasileiros e 18 internacionais. Destaques dos encontros literários, dicas de livros, promoções, entrevistas com autores, editores e personalidades do mundo cultural vão estar aqui, diariamente.
Se você vai à Bienal, confira antes, nesse blog, as dicas de nossos repórteres. Seja bem vindo, divirta-se e lembre-se que ler é e sempre será um melhor remédio contra todos os males!
André Luiz Cardoso
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
640 mil visitaram Bienal do Rio em 11 dias.
Mais de 2 milhões de livros vendidos e um faturamento de R$ 51milhões
* por André Luiz Cardoso - Fotos:Divulgação
No final da noite de domingo(20), a organização da XIV Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, divulgou um balanço dos 11 dias de evento. Um público estimado em 640 mil pessoas, dentro da expectativa do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), passou pelos três pavilhões de expositores no Riocentro. Desse total, 520 mil pessoas expontaneamente e 120 mil em visitas escolares. O recorde de público aconteceu no sábado (19), quando a Bienal recebeu mais de 100 mil pessoas. Foram vendidos 2,45 milhões de livros que representaram um faturamento estimado em R$ 51,5 milhões. Com relação às vendas, 74% dos visitantes compraram livros. Cada comprador levou em média, 4,8 livros, pagando um preço médio de R$ 21 por exemplar. A programação cultural da Bienal ganhou nota nove do público, de acordo com resultado da pesquisa feita pelos organizadores do evento. de acordo com Roberto Feith, vice-presidente do SNEL, a segmentação dos espaços rendeu resultados positivos, com sessões concorridas, filas para senhas e a capacidade dos espaços completamente preenchida nas maiorias das sessões.
De acordo com Sonia Machado, presidente do SNEL, a “Floresta de Livros” foi muito bem recebida pelas crianças, o Espaço “Mulher e Ponto” também conquistou o público da Bienal. No entanto, o grande destaque do evento foi o espaço “O Livro em Cena”, palco de momentos marcantes como a sessão de Matheus Natchtergaele, bastante emocionado ao ler trechos de Memória do Cárcere, de Graciliano Ramos, ao lado do curador do espaço, o ator Paulo José. Vale destacar também, as participações de Tony Ramos, Marília Pêra e Lázaro Ramos. E o tradicional “Café Literário” manteve seu sucesso de anos anteriores, reunidos escritores brasileiros e internacionais.
*Professor da disciplina Cobertura Jornalística de
Grandes Eventos, campus Tijuca e Niterói.
* por André Luiz Cardoso - Fotos:Divulgação
No final da noite de domingo(20), a organização da XIV Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, divulgou um balanço dos 11 dias de evento. Um público estimado em 640 mil pessoas, dentro da expectativa do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), passou pelos três pavilhões de expositores no Riocentro. Desse total, 520 mil pessoas expontaneamente e 120 mil em visitas escolares. O recorde de público aconteceu no sábado (19), quando a Bienal recebeu mais de 100 mil pessoas. Foram vendidos 2,45 milhões de livros que representaram um faturamento estimado em R$ 51,5 milhões. Com relação às vendas, 74% dos visitantes compraram livros. Cada comprador levou em média, 4,8 livros, pagando um preço médio de R$ 21 por exemplar. A programação cultural da Bienal ganhou nota nove do público, de acordo com resultado da pesquisa feita pelos organizadores do evento. de acordo com Roberto Feith, vice-presidente do SNEL, a segmentação dos espaços rendeu resultados positivos, com sessões concorridas, filas para senhas e a capacidade dos espaços completamente preenchida nas maiorias das sessões.
De acordo com Sonia Machado, presidente do SNEL, a “Floresta de Livros” foi muito bem recebida pelas crianças, o Espaço “Mulher e Ponto” também conquistou o público da Bienal. No entanto, o grande destaque do evento foi o espaço “O Livro em Cena”, palco de momentos marcantes como a sessão de Matheus Natchtergaele, bastante emocionado ao ler trechos de Memória do Cárcere, de Graciliano Ramos, ao lado do curador do espaço, o ator Paulo José. Vale destacar também, as participações de Tony Ramos, Marília Pêra e Lázaro Ramos. E o tradicional “Café Literário” manteve seu sucesso de anos anteriores, reunidos escritores brasileiros e internacionais.
*Professor da disciplina Cobertura Jornalística de
Grandes Eventos, campus Tijuca e Niterói.
Juventude e experiência juntas na Bienal
Estudantes de todas as idades visitaram e compraram na XIV Bienal
Texto, áudio e fotos: Ronaldo Mendonça *
Na quarta-feira, 16 de setembro, ainda se via muitos grupos de escolas no RioCentro. No momento de nossa chegada, logo na entrada do pavilhão Laranja, centenas de estudantes e também professores das rede pública e particular ainda davam uma última olhadinha nas prateleiras enquanto aguardavam a chegada de seus ônibus para irem embora.
As crianças se divertem e ensinam
Uma das escolas presentes foi a VDL Ebal, da Tijuca, zona norte do Rio. Os professores Natanael Silveira e Aline Souto tinham com eles cerca de 50 crianças e contaram o quão divertido foi ter tido a experiência de estarem ali, apesar de terem chegado um pouco mais tarde do que o previsto: "Muito bom, muito proveitoso. É uma novidade na vida deles. Incluir a criança nesse mundo diferente é muito gostoso", declarou Natanael.
Em destaque, da esq. p/dir.: Natanael, Aline e, bem a seu lado, Beatriz.
Os alunos estiveram em vários espaços e cada professor levava sua turma. Aline conta que seus alunos chegaram com muita ânsia de comprar, por isso ela recomendou que eles lessem a contracapa do livro para saberem do que se tratava antes de adquiri-los. "Eles viram de tudo um pouco. Gibis, Literatura de Cordel, tudo por que eles estavam se interessando eu permiti e direcionei. Tudo colorido e com muitas figuras", informou Aline.
A seguir falei com a Beatriz Lopes. Conversar com ela me fez ver o quanto, às vezes, nós adultos não entendemos nada mesmo...
Ela disse que gostou de tudo e mostrou suas compras: "Comprei uma revista de pintar, um gibi e uma agenda que a tia Lili me mostrou e eu quis". Eu tinha entendido "um gibizinho para pintar" e Beatriz me explicou: "Um gibi p´rá ler, uma revista p´rá pintar"...
"E o que você mais gostou na Bienal?", perguntei. "Da agenda", Beatriz respondeu sem pestenejar.
Simplicidade que só a criança tem a capacidade de demonstrar.
A voz da maturidade
Texto, áudio e fotos: Ronaldo Mendonça *
Na quarta-feira, 16 de setembro, ainda se via muitos grupos de escolas no RioCentro. No momento de nossa chegada, logo na entrada do pavilhão Laranja, centenas de estudantes e também professores das rede pública e particular ainda davam uma última olhadinha nas prateleiras enquanto aguardavam a chegada de seus ônibus para irem embora.
As crianças se divertem e ensinam
Uma das escolas presentes foi a VDL Ebal, da Tijuca, zona norte do Rio. Os professores Natanael Silveira e Aline Souto tinham com eles cerca de 50 crianças e contaram o quão divertido foi ter tido a experiência de estarem ali, apesar de terem chegado um pouco mais tarde do que o previsto: "Muito bom, muito proveitoso. É uma novidade na vida deles. Incluir a criança nesse mundo diferente é muito gostoso", declarou Natanael.
Em destaque, da esq. p/dir.: Natanael, Aline e, bem a seu lado, Beatriz.
Os alunos estiveram em vários espaços e cada professor levava sua turma. Aline conta que seus alunos chegaram com muita ânsia de comprar, por isso ela recomendou que eles lessem a contracapa do livro para saberem do que se tratava antes de adquiri-los. "Eles viram de tudo um pouco. Gibis, Literatura de Cordel, tudo por que eles estavam se interessando eu permiti e direcionei. Tudo colorido e com muitas figuras", informou Aline.
A seguir falei com a Beatriz Lopes. Conversar com ela me fez ver o quanto, às vezes, nós adultos não entendemos nada mesmo...
Ela disse que gostou de tudo e mostrou suas compras: "Comprei uma revista de pintar, um gibi e uma agenda que a tia Lili me mostrou e eu quis". Eu tinha entendido "um gibizinho para pintar" e Beatriz me explicou: "Um gibi p´rá ler, uma revista p´rá pintar"...
"E o que você mais gostou na Bienal?", perguntei. "Da agenda", Beatriz respondeu sem pestenejar.
Simplicidade que só a criança tem a capacidade de demonstrar.
A voz da maturidade
Da dir. p/esq.: Jucimar e Daniel. Na extrema esquerda, Vanda.
A experiência também estava presente. Outro representante da Zona Norte do Rio, o CIEP Rainha Nzinga de Angola, de Acari, trouxe seus alunos de 2º grau para prestigiar o evento. Só que ali não tinha ninguém com 10 ou 15 anos. Eram jovens, adultos e alguns já bastante maduros, que não deixaram que o tempo vencesse sua vontade de se formar e aprimorar.
Exemplo disso é a Vanda Martins que cursa o 3º ano normal. Ela já tem o hábito da leitura e comentou a iniciativa de irem à Bienal: "quando a professora de Literatura perguntou se a gente queria vir, praticamente a turma toda quis", contou. Ela destacou o estande dos mini-livros como muito interessante. Comprou José de Alencar (O Guarani) e Bernardo Guimarães (A escrava Isaura) e, por querer ser professora quando se formar, observou livros infantis igualmente interessantes. "A criançada vai adorar", concluiu.
O jovem Jucimar dos Santos definiu de forma bem objetiva a experiência: "Pô, cara, o design, tudo aqui é legal, mané. Gostei de tudo aqui". Ele estava "à vontade" na Bienal pois já tinha estado com outra turma, pela manhã. Gostou e quis voltar no turno da tarde. Sua disposição para ler é grande, ainda mais agora. "É mais um incentivo. Não só para mim com também para alguns alunos que vieram hoje. Gosto de ler bastante", finalizou.
Para um dos professores, Daniel Inácio, era a primeira vez vindo com alunos numa Bienal. Ele confirmou que, assim que alguns professores propuseram a ida à Bienal, os alunos interessados já fizeram lista e se organizando para o passeio. "Eles ficam até um pouco receosos pois muitos deles trabalham e não sabem se vão ter tempo de vir aqui. Mas o pessoal ficou com muito interessado, com muito gosto de vir, não se atrasaram na chegada. Estavam realmente motivados", declarou Daniel.
Ouça na íntegra as entrevistas. Clique no player abaixo para ouví-las.
No caso de conexões mais lentas é só aguardar o carregamento do áudio.
VDL Ebal
Ciep Rainha Nzinga de Angola
(Se não aparecer o player, você precisará ter o Adobe Flash Player instalado. Acesse: http://get.adobe.com/br/flashplayer)
* Aluno da eletiva Cobertura Jornalística de Grandes Eventos, UCAM, Campus Tijuca.
Exemplo disso é a Vanda Martins que cursa o 3º ano normal. Ela já tem o hábito da leitura e comentou a iniciativa de irem à Bienal: "quando a professora de Literatura perguntou se a gente queria vir, praticamente a turma toda quis", contou. Ela destacou o estande dos mini-livros como muito interessante. Comprou José de Alencar (O Guarani) e Bernardo Guimarães (A escrava Isaura) e, por querer ser professora quando se formar, observou livros infantis igualmente interessantes. "A criançada vai adorar", concluiu.
O jovem Jucimar dos Santos definiu de forma bem objetiva a experiência: "Pô, cara, o design, tudo aqui é legal, mané. Gostei de tudo aqui". Ele estava "à vontade" na Bienal pois já tinha estado com outra turma, pela manhã. Gostou e quis voltar no turno da tarde. Sua disposição para ler é grande, ainda mais agora. "É mais um incentivo. Não só para mim com também para alguns alunos que vieram hoje. Gosto de ler bastante", finalizou.
Para um dos professores, Daniel Inácio, era a primeira vez vindo com alunos numa Bienal. Ele confirmou que, assim que alguns professores propuseram a ida à Bienal, os alunos interessados já fizeram lista e se organizando para o passeio. "Eles ficam até um pouco receosos pois muitos deles trabalham e não sabem se vão ter tempo de vir aqui. Mas o pessoal ficou com muito interessado, com muito gosto de vir, não se atrasaram na chegada. Estavam realmente motivados", declarou Daniel.
Ouça na íntegra as entrevistas. Clique no player abaixo para ouví-las.
No caso de conexões mais lentas é só aguardar o carregamento do áudio.
VDL Ebal
Ciep Rainha Nzinga de Angola
(Se não aparecer o player, você precisará ter o Adobe Flash Player instalado. Acesse: http://get.adobe.com/br/flashplayer)
* Aluno da eletiva Cobertura Jornalística de Grandes Eventos, UCAM, Campus Tijuca.
Saimos às ruas para saber sobre a importância da leitura.
Jovens e idosos procuram preservar o hábito de ler um bom livro
* por Iêda Félix
Foto: Divulgação
Dando prosseguimento ao resultado da pesquisa a respeito da falta do hábito de leitura do carioca, saimos pelas ruas para saber a opinião de algumas pessoas sobre o assunto. Questionada sobre o resultado da pesquisa, a professora de português Creuza Maria, moradora da de São Gonçalo, garante que a leitura é muito importante para o desenvolvimento do ser humano: "Com a leitura as pessoa sabem se expressar, escrever e ter um raciocínio mais rápido, fora o vocabulário que se expande".A professora, mesmo não estando mais nas salas de aula, pois já está aposentada, ainda tem o hábito da leitura, não com tanta freqüência, mas costuma ler: "É um estimulo para a mente", afirma.
As escolas tem incentivado os seus alunos adquirirem o hábito da leitura, pois desde das classes de pré-alfabetização, incluem livros de fábulas, histórias em quadrinhos para que as crianças possam ir se acostumando a ler, isso sem contar, que pedem a colaboração dos pais para que sempre que puderem leiam para os pequeninos, pois com isso ao crescerem já estarão acostumados e mantendo o hábito de ler.
A estudante Gabriella Almeida diz que desde nova sua mãe sempre a incentivou a ler, hoje com 14 anos, costuma ler em média dois a três livros por mês, dependendo do assunto, e sempre pede de presente de Natal e aniversário livros, inclusive os de sua preferências, como Harry Porter e o da escritora Stephenie Meyer.
E tem os exemplos de dedicação e força de vontade. É o exemplo de Maria do Carmo, 67 anos, que só estudou o suficiente para aprender a ler e a escrever o nome com dificuldade, pois na sua época ir a escola era muito difícil, pois era longe e seus pais a colocavam para trabalhar na roça, pois achavam que não era necessário ir a escola, hoje em dia mesmo com o pouco que aprendeu, costuma ler com freqüência, normalmente a Bíblia e revistas evangélica.
.
*Aluna da disciplina Cobertura Jornalística de
Grandes Eventos, campus - Niterói.
* por Iêda Félix
Foto: Divulgação
Dando prosseguimento ao resultado da pesquisa a respeito da falta do hábito de leitura do carioca, saimos pelas ruas para saber a opinião de algumas pessoas sobre o assunto. Questionada sobre o resultado da pesquisa, a professora de português Creuza Maria, moradora da de São Gonçalo, garante que a leitura é muito importante para o desenvolvimento do ser humano: "Com a leitura as pessoa sabem se expressar, escrever e ter um raciocínio mais rápido, fora o vocabulário que se expande".A professora, mesmo não estando mais nas salas de aula, pois já está aposentada, ainda tem o hábito da leitura, não com tanta freqüência, mas costuma ler: "É um estimulo para a mente", afirma.
As escolas tem incentivado os seus alunos adquirirem o hábito da leitura, pois desde das classes de pré-alfabetização, incluem livros de fábulas, histórias em quadrinhos para que as crianças possam ir se acostumando a ler, isso sem contar, que pedem a colaboração dos pais para que sempre que puderem leiam para os pequeninos, pois com isso ao crescerem já estarão acostumados e mantendo o hábito de ler.
A estudante Gabriella Almeida diz que desde nova sua mãe sempre a incentivou a ler, hoje com 14 anos, costuma ler em média dois a três livros por mês, dependendo do assunto, e sempre pede de presente de Natal e aniversário livros, inclusive os de sua preferências, como Harry Porter e o da escritora Stephenie Meyer.
E tem os exemplos de dedicação e força de vontade. É o exemplo de Maria do Carmo, 67 anos, que só estudou o suficiente para aprender a ler e a escrever o nome com dificuldade, pois na sua época ir a escola era muito difícil, pois era longe e seus pais a colocavam para trabalhar na roça, pois achavam que não era necessário ir a escola, hoje em dia mesmo com o pouco que aprendeu, costuma ler com freqüência, normalmente a Bíblia e revistas evangélica.
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*Aluna da disciplina Cobertura Jornalística de
Grandes Eventos, campus - Niterói.
Ainda sobre a pesquisa da falta de leitura
Entre as razões, está a boa e velha “falta de tempo”.
* por Verônica Padrone
Foto: Divulgação
Ainda falando da pesquisa citada na reportagem de Alessandra Chermont foi revelado que muito dos entrevistados não têm o costume de ler. Uma grande parte deu a famosa desculpa de “falta de tempo” e até mesmo por “falta de interesse” em leitura.
Como um incentivo à leitura, o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel) e a Fagga Eventos realizaram a Bienal do Livro 2009, um evento que contou com a presença de diversos autores de livros, atores e atrizes, cantores e um grande público infantil, conforme registro das reportagens postadas no Blogger Bienal 2009. A Bienal investiu numa estratégia de divulgação junto às crianças, com grande visitação escolar e atrações pensadas para elas, para que despertasse interesse.
Entre as razões dos baixos índices de leitura, há também os fatores “dificuldade na leitura” e “alto preço dos livros”. A precariedade da rede municipal de bibliotecas também aparece na pesquisa.
O fator mais preocupante é o simples fato da “falta de hábito”. Se o carioca não aderir à leitura, nossa população será cada vez mais precária e desinformada. Não é necessário ler exatamente jornais ou revistas. É importante qualquer leitura, seja ela na internet, livros ou ao menos, o próprio jornal.
Entre os 600 entrevistados, apenas 24% se dizem assíduos e lêem ao menos dois livros por mês.
Outra pesquisa, agora realizada pela nossa equipe de reportagem, com os alunos da Universidade Candido Mendes, campus Niterói, revelou que mesmo os estudantes que não gostam, tentam ler sempre que podem para se manter atualizados dos acontecimentos do mundo. Além disso, os universitários são cientes de que é necessário o hábito da leitura pelo simples fato da cultura.
Em suma, quem não lê, não se mantém informado, é uma pessoa que dificilmente conseguirá conversar e debater sobre algo produtivo em uma roda de amigos. Ninguém nasce sabendo ler, você tem realmente que cultivar o hábito da leitura, pois ler é uma aprendizagem.
*Aluna da disciplina Cobertura Jornalística de
Grandes Eventos, campus - Niterói.
* por Verônica Padrone
Foto: Divulgação
Ainda falando da pesquisa citada na reportagem de Alessandra Chermont foi revelado que muito dos entrevistados não têm o costume de ler. Uma grande parte deu a famosa desculpa de “falta de tempo” e até mesmo por “falta de interesse” em leitura.
Como um incentivo à leitura, o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel) e a Fagga Eventos realizaram a Bienal do Livro 2009, um evento que contou com a presença de diversos autores de livros, atores e atrizes, cantores e um grande público infantil, conforme registro das reportagens postadas no Blogger Bienal 2009. A Bienal investiu numa estratégia de divulgação junto às crianças, com grande visitação escolar e atrações pensadas para elas, para que despertasse interesse.
Entre as razões dos baixos índices de leitura, há também os fatores “dificuldade na leitura” e “alto preço dos livros”. A precariedade da rede municipal de bibliotecas também aparece na pesquisa.
O fator mais preocupante é o simples fato da “falta de hábito”. Se o carioca não aderir à leitura, nossa população será cada vez mais precária e desinformada. Não é necessário ler exatamente jornais ou revistas. É importante qualquer leitura, seja ela na internet, livros ou ao menos, o próprio jornal.
Entre os 600 entrevistados, apenas 24% se dizem assíduos e lêem ao menos dois livros por mês.
Outra pesquisa, agora realizada pela nossa equipe de reportagem, com os alunos da Universidade Candido Mendes, campus Niterói, revelou que mesmo os estudantes que não gostam, tentam ler sempre que podem para se manter atualizados dos acontecimentos do mundo. Além disso, os universitários são cientes de que é necessário o hábito da leitura pelo simples fato da cultura.
Em suma, quem não lê, não se mantém informado, é uma pessoa que dificilmente conseguirá conversar e debater sobre algo produtivo em uma roda de amigos. Ninguém nasce sabendo ler, você tem realmente que cultivar o hábito da leitura, pois ler é uma aprendizagem.
*Aluna da disciplina Cobertura Jornalística de
Grandes Eventos, campus - Niterói.
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Bienal 2009
Sobre
-
Universidade Candido Mendes
- Eletiva Cobertura de Grandes Eventos
- Professor André Luiz Cardoso
- Projeto Cobertura da XIV Bienal do Livro 2009
Programação
Veja a programação para este último dia de Bienal:
Café Literário - Pavilhão Azul
12:00
Literatura, delicadeza, ficções de si e dos outros
Flavio Carneiro, Michel Laub e Adriana Lunardi - Mediador: Marcelo Moutinho
14:00
História de vida e construção da assinatura de autor
Arnaldo Bloch, Luiz Ruffato e Antonio Torres - Mediador: Cristiane Costa
15:30
Os afetos familiares e a criação literária
Rodrigo Lacerda, Heloísa Seixas e Antonio Carlos Viana - Mediador: Rachel Bertol
17:00
A política entre a ficção e a realidade
Sérgio Rodrigues e Carlos Heitor Cony - Mediador: Marcelo Moutinho
18:30
A geografia dos afetos
Miguel Sousa Tavares e Marina Colasanti - Mediadora: Rosa Maria Araújo
20:00
Biografando a canção
Ruy Castro e Paulo César Araújo Mediadora : Guiomar de Grammont
Livro em Cena - Pavilhão Verde
16:30
Trechos de Clarice Lispector - A Descoberta do Mundo, A Paixão Segundo GH
Malu Mader
18:30
Trechos de Ferreira Gullar
Mariana Ximenes e Paulo José
Mulher e Ponto - Pavilhão Verde
17:00
Onde Foi Que Eu Errei? O papel do livro no debate das drogas e outros problemas na relação mãe e filho
Tânia Zagury e Angela Dutra - Mediadora : Sandra Moreyra
19:30
Mulher e Ponto Leitura e Prazer - A literatura erótica atrai a leitora?
Márcia Denser e Laura Meyer da Silva - Mediadora : Lucia Judice
======================
Café Literário - Pavilhão Azul
12:00
Literatura, delicadeza, ficções de si e dos outros
Flavio Carneiro, Michel Laub e Adriana Lunardi - Mediador: Marcelo Moutinho
14:00
História de vida e construção da assinatura de autor
Arnaldo Bloch, Luiz Ruffato e Antonio Torres - Mediador: Cristiane Costa
15:30
Os afetos familiares e a criação literária
Rodrigo Lacerda, Heloísa Seixas e Antonio Carlos Viana - Mediador: Rachel Bertol
17:00
A política entre a ficção e a realidade
Sérgio Rodrigues e Carlos Heitor Cony - Mediador: Marcelo Moutinho
18:30
A geografia dos afetos
Miguel Sousa Tavares e Marina Colasanti - Mediadora: Rosa Maria Araújo
20:00
Biografando a canção
Ruy Castro e Paulo César Araújo Mediadora : Guiomar de Grammont
Livro em Cena - Pavilhão Verde
16:30
Trechos de Clarice Lispector - A Descoberta do Mundo, A Paixão Segundo GH
Malu Mader
18:30
Trechos de Ferreira Gullar
Mariana Ximenes e Paulo José
Mulher e Ponto - Pavilhão Verde
17:00
Onde Foi Que Eu Errei? O papel do livro no debate das drogas e outros problemas na relação mãe e filho
Tânia Zagury e Angela Dutra - Mediadora : Sandra Moreyra
19:30
Mulher e Ponto Leitura e Prazer - A literatura erótica atrai a leitora?
Márcia Denser e Laura Meyer da Silva - Mediadora : Lucia Judice
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